.mais sobre mim

.pesquisar

 

.Fevereiro 2009

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27

.posts recentes

. Castigo de Floribella

. Texto descritivo

. Publicidade

. O tesouro dos sentidos

. Coisas deste livro

. No comboio descendente

. Poema

. Liberdade

. Escrita Criativa

. "Acordei uns dias depois....

.arquivos

. Fevereiro 2009

. Janeiro 2009

. Outubro 2008

. Março 2008

. Janeiro 2008

. Novembro 2007

. Outubro 2007

. Setembro 2007

blogs SAPO

.subscrever feeds

Em destaque no SAPO Blogs
pub
Sábado, 26 de Janeiro de 2008

"Acordei uns dias depois..."

        Acordei uns dias depois no hospital. Estava muito fraca pois a queda do precipício foi muito grande. Não sei bem como aconteceu a única coisa que me lembro antes de cair foi de estar a discutir com a Marisa.

         Não consegui comer e tive três dias de coma, não sei como sobrevivi. A minha mãe tem me perguntado o meu nome, idade, onde moro para ver se não tenho amnésia.

         Hoje ainda estou no hospital e já passaram dois meses, ainda não me deram alta porque estou a ganhar febre e ainda continuo muito fraca.

         As minhas amigas fizeram-me uma surpresa, como hoje faço 14 anos vieram visitar-me. Depois de me cantarem os parabéns Marisa pediu para ficar sozinha comigo.

         Quando elas saíram, Marisa perguntou-me:

         - Já estás melhor? Lembras-te do que se passou?

         - Sim, já estou melhor mas ainda não tenho apetite de comer e se como forçada vomito tudo o que comi. Eu ainda não me lembro muito bem do que se passou só sei que estava discutir contigo por tu te ires embora. - Respondi-lhe.      

         - Eu sei que não vai ser fácil para nenhuma de nós a minha ida, mas tem de ser. – Disse Marisa.

         Quando lhe ia perguntar o que se tinha passado o porteiro pediu para que as visitas acabassem por hoje e Marisa despediu-se e foi-se embora.

         Às 19:30 a minha mãe apareceu no hospital com o meu pai e o meu irmão. Rafael curioso com que o me tinha acontecido, perguntou:

         - O que se passou Diana, para tu caíres do precipício?

         - Não sei mas gostava de saber, hoje a Marisa veio visitar-me e eu quando lhe ia perguntar o que se tinha passado o porteiro mandou-a sair. – Acrescentei.

         - Também era o mínimo que ela podia fazer depois da discussão que vocês tiveram por causa dela… - Constatou a minha mãe.

         - Mãe, não fales assim da Marisa, ela está a com o pai acho bem que ela queira viver com a mãe e foi eu que embirrei… aconteceu o que teve de acontecer! – Respondi-lhe.

         Pedi aos meus pais para saírem do quarto pois estava muito cansada.

         Na manhã seguinte Marisa apareceu no hospital às 7:30 da manhã e pediu para falar comigo e o porteiro deixou-a entrar.

         Quando Marisa entrou no quarto estava a chorar e eu perguntei-lhe:

         - O que se passa? Não chores!

         - Foi eu que te empurrei! – Disse ela chorando ainda mais.

         - Pára de chorar e conta-me todo direito! – Pedi-lhe.

         Marisa parou de chorara e disse:

         - Sou eu a culpada por tu estares ai! Quando estávamos a discutir eu empurrei-te!

         - Não foste nada! – Disse eu.

         - Mas foi! Já agora como sabes que não foi eu? Tu lembras-te de alguma coisa? – Inquiriu ela.

         - Porque tenho a certeza que não eras capaz de fazer isso mesmo que tivesses muito zangada comigo e esta noite não dormi quase nada e consegui lembrar-me! Eu estava a discutir contigo quando tu me tocaste nas costas e eu desequilibrei-me numa pedra e cai. – Disse eu

         - Tens a certeza, porque deu a sensação que foi eu ao tocar-te nas costas que te empurrei. – Disse ela.

         - Tenho a certeza absoluta! – Disse eu com um sorriso na cara.

         - Pareceu mesmo que foi eu mas como tu dirias eu nunca conseguiria fazer isso. – Acrescentou ela abraçando-me.

         Quando Marisa acabou de falar o médico entra no quarto e diz-me que eu já me podia ir embora, mas claro que vou ter cuidado por causa das costas.

         Às 17:00horas estava em casa com a minha família e as minhas amigas a despedirmos da Marisa pois ela no dia seguinte estava de partida.

         Vai ser uma amiga que ficará para sempre no meu coração pois ela é a minha melhor amiga.

         Uma coisa vos garanto nunca mais vou para a beira de um precipício.   

publicado por Diário de Diana às 18:33
link do post | favorito
Comentar:
De
( )Anónimo- este blog não permite a publicação de comentários anónimos.
(moderado)
Ainda não tem um Blog no SAPO? Crie já um. É grátis.

Comentário

Máximo de 4300 caracteres



Copiar caracteres

 


.links